O que é a educação? Como estudá-la? Como aprende-la? Você só saberá vivenciando o educar. Não adianta buscar conceitos fechados, petrificados no tempo, estáticos. Cada ser é um só e cada um necessitará de uma educação bem específica. O bom educador é aquele que dedica tempo a conhecer, relacionar, compartilhar e não aquele que conhece bem todos os métodos glorificados e os aplica caprichadamente. Ame, e educará com louvor. Conheça-se, para conhecer o próximo. A criança precisa de compreensão e amor, muito mais que educação, porque essa é natural e um efeito moral de uma relação de respeito e afetividade. Ensine gramática com amor, ensine matemática com amor, não faça da uma sala de aula uma sala de números. Conheça as dúvidas das crianças à medida que também as conhece e essas aprenderão com mais facilidade. Sei que a educação atual prepara somente para uma coisa: vestibular. O que não impede os mais conscientes de educar para a natureza, para as relações, para a solidariedade, para o respeito, para a família, para ouvir, entre outras coisas, e para o vestibular. O exemplo daquele que ama verdadeiramente, ao meu ver, é a única e verdadeira educação possível.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Criança brincando, quem a educa?
É importante pensar em um limite pedagógico para os espaços de brincadeira das crianças pequenas, fundamentalmente as menores, para elas, o educador exerce uma importantissima função: a de ser o propiciador de um espaço adequado para seu desenvolvimento através da brincadeira. É extremamente importante pensar na quantidade e qualidade dos brinquedos oferecidos que, quanto mais simples e naturais, mais aumentam as possibilidades oferecidas à criança de transformá-los a partir de sua imaginação.
A falta de limites gera desordem, desrespeito ao ambiente e aos materiais e também o excesso de cores, sons, brinquedos desde o berço, podem confundir a criança que ao invés de experimentar o próprio corpo é constantemente distraída por objetos ao seu redor.
"A criança se orienta no espaço a partir do centro que é o próprio corpo. A vivência das dimensões espaciais lhe possibilita ajustar-se, suave e delicadamente, às polaridades no interior do seu organismo. Esta conquista apazigua, gera calma interior e só então é possível que a criança se concentre em alguma tarefa ou atividade com o devido envolvimento. É necessário no início da vida movimentar-se muito e em todas as direções para finalmente conquistar o equilíbrio, a progressiva autonomia do corpo dá confiança ao ser humano em desenvolvimento."
Luiza Helena Tannuri Lameirão
A falta de limites gera desordem, desrespeito ao ambiente e aos materiais e também o excesso de cores, sons, brinquedos desde o berço, podem confundir a criança que ao invés de experimentar o próprio corpo é constantemente distraída por objetos ao seu redor.
"A criança se orienta no espaço a partir do centro que é o próprio corpo. A vivência das dimensões espaciais lhe possibilita ajustar-se, suave e delicadamente, às polaridades no interior do seu organismo. Esta conquista apazigua, gera calma interior e só então é possível que a criança se concentre em alguma tarefa ou atividade com o devido envolvimento. É necessário no início da vida movimentar-se muito e em todas as direções para finalmente conquistar o equilíbrio, a progressiva autonomia do corpo dá confiança ao ser humano em desenvolvimento."
Luiza Helena Tannuri Lameirão
Assinar:
Comentários (Atom)